terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sobre o namoro virtual...


Parece o relacionamento perfeito: o parceiro não tem contato com os seus defeitos, nem você com os dele. Você mantém sua privacidade, sua liberdade de ir e vir, e consegue deixar o outro livre para seguir sua própria vida também, desde que respeite o horário que combinaram de se encontrar. O sexo é sempre quente e perfeito, e uma áurea de idolatria paira no ar, como se aquele sentimento fosse uma espécie de platonismo. É, o namoro virtual tem dessas coisas boas, e é por isso que o número de casais virtuais cresce a cada ano.

O que você procura ao buscar um amor virtual, afinal? A aparência perfeita? A distância física segura de alguém mas que mantenha alguma intimidade verbal? Tudo isso ao mesmo tempo? Um relacionamento virtual pode, e aliás, costuma ter tudo isso, mas não se engane: quem busca apenas uma forma de suprir uma carência social, pode acabar conseguindo piorar a situação! Quando o computador é desligado, todo namoro virtual acaba e surge aquela sensação de que, “com tanto amor para dar, não tenho ninguém”.

A verdade é que é preciso ter o setor emocional muito bem desenvolvido para conseguir alimentar uma paixonite fantasiosa!
Para quem se considera preparado emocionalmente para encarar um amor virtual, é preciso ficar atento ao seguinte:
- Ao falar com alguém, tenha seus objetivos traçados: quer sexo virtual ou um relacionamento mais meigo? Se sua opção for o sexo, cuidado com a troca de imagens de webcam, pois estas podem ser gravadas e espalhadas pela internet! Opte por isso apenas quando conseguir confiar muito no outro, e para isso, é inevitável dar uma passadinha pela segunda opção: o relacionamento meigo. Tente dialogar sobre vários assuntos sem forçar a barra e deixando o papo fluir naturalmente. Num chat, procure fugir de pessoas cujos apelidos são ofensivos ou vulgares demais, pois uma pessoa com esse nick pode estar apenas afim de brincar, podendo facilmente mentir sobre tudo. Agora, se a ideia for justamente pura e desmedida diversão, tudo é permitido, desde que tenha o cuidado de preservar sua identidade, de não agredir o outro e nem cometer crimes virtuais, como é o caso da pedofilia.
- Jamais se esqueça que, se esse relacionamento passar para além do espaço virtual, que você pode vir a se decepcionar e muito. Digamos que as chances de decepção são maiores do que em relacionamentos normais, quando você tem o contato físico desde o inicio.

- Ouçam Vanbinnen, do Clouseau.

O tempo não pára



Desde o momento em que resolvi seguir os meus instintos, a minha vida tem valido a pena.

Distância, agonia, ciúmes, solidão, sim, esses sentimentos podem aparecer aqui e ali, mas ainda assim tudo valeu a pena, tudo fez bem.

A gente pode não ter certeza das coisas e deixar de viver por medo do que pode dar errado. Mas então não podemos reclamar quando nossa vida pára no tempo e fica estagnada, certo?

Eu lá vou sofrer com o que ainda não aconteceu?

O amor deve ser vivido intensamente, todos os dias, como se não houvesse outra escolha, como se fosse um remédio que você é obrigado a tomar. O amor jamais atrapalha seus planos profissionais, sua vida pessoal não fica bagunçada, tudo funciona melhor e não o contrário.

Eu optei por seguir os meus instintos. E não me arrependi não. Por tanto, esse é o meu conselho!

- Ouçam O Tempo Não Pára, de Cazuza.
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Os olhos do mundo.



Os olhos do mundo enxergam tudo. Aquilo que você chama de 'consciência' nada mais é do que tais olhos, que enxergam até a alma, que enxergam qualquer mínimo detalhe - e que pune com a pior punição: a do arrependimento.


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