
Fico pensando que se a distância influencia no valor da mensagem, do afeto, então não mande mais flores com bilhetes, não mande mais emails, não visite mais túmulos, não visite mais lugares que te leve a memória a alguma pessoa, não faça mais nada à distância.
Se você consegue perceber que, ao olhar uma fotografia de quem se tem muitas saudades, o afeto, o sentimento ali é tão grande quanto no momento da foto (ou maior!), você consegue entender que a distância não representa nada. Que um email pode ter sido a forma que aquela pessoa conseguiu se expressar, mas não por sentir menos do que se fosse ao vivo...
Acontece que a sua presença pode ser algo indesejável. Não por você ser indesejável, mas todos passamos por situações em que a solidão ou a privacidade são fundamentais... em que estamos com alguém com o qual queremos ficar a sós, em que estamos mergulhados numa banheira e nos nossos pensamentos, em que estamos usando aquela roupa que não queremos que ninguém veja mas que amamos, em que estamos nos divertindo sozinhos, em que estamos chorando e não queremos ver ninguém... são tantas as possibilidades em que você deve ter cuidado para não interromper... tudo é lição.
Sempre tente avisar aquela pessoa que você quer visitar, evite surpresas (para ambas as partes) e mande mais abraços a distância, abraços nunca perdem o calor, não importa a maneira.
Sei lá.
**Ouçam Nostalgia, de Yanni:
http://www.youtube.com/watch?v=7bNal4-amdE
O negócio pega mesmo depois do 2'28" neste vídeo. Lindo!
***O bilhete que eu escrevi lá em cima é dedicado ao meu namorado, que está na maioria dos dias longe de mim, mas sempre do meu lado! E me bate uma saudadiii... ^^
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